Com a divulgação da 21ª Pesquisa de Rodovias da Confederação Nacional do Transporte – CNT, na quarta-feira (08), o Rio Grande do Sul pôde contemplar as melhorias na qualidade das estradas mais uma vez. Em comparação com a pesquisa de 2015, as vias deram um salto nas classificações “boas” e “ótimas”, que foram de 12,3% para 23,7% em 2017. Para o resultado deste estudo, a CNT analisou 105.814 quilômetros de vias, 2,5% a mais do que em 2016, sendo 8,8 mil quilômetros no RS.

Os destaques analisados em relação às duas pesquisas da confederação é que no ano de 2015 não havia rodovias classificadas no quesito “ótimas”, e este ano o percentual aparece em 1,5%, representando notável melhora. Ainda, entre as rodovias classificadas como “ruins” e “péssimas”, teve um decréscimo entre os anos de 2015 e 2017. Em 2015, 15,4% classificavam as rodovias como péssimas, neste ano o percentual baixou para 8,5% conforme a CNT.

Para o secretário dos Transportes, Pedro Westphalen, num comparativo com o ano de 2015, o novo resultado traz à tona os avanços alcançados desde o início do governo gaúcho em parceria com a Secretaria dos Transportes. "A partir da nossa determinação, da identificação das carências do estado e da criação de ações importantes para a infraestrutura podemos confirmar, com este resultado, o progresso das nossas estradas, e que ainda está em andamento. Há dois anos atrás não existia nenhuma rodovia “ótima” e hoje, podemos enxergar diferente.

Através de muito trabalho, apesar da crise, estamos unindo cada vez mais esforços para garantir qualidade de vida aos gaúchos, por intermédio das melhorias na malha rodoviária estadual. Ainda não é o ideal que gostaríamos, mas com os programas de recuperação, iremos avançar muito mais”, afirmou Westphalen.

O titular da pasta destacou ainda que, a ERS-332, classificada como péssima, já está em obras através do programa Restauro “essa pesquisa foi feita antes de algumas recuperações, se ela tivesse sido feita hoje, teríamos outros resultados, como por exemplo na ERS-332, em Soledade onde 65% das obras já estão concluídas e estão em ritmo acelerado” finalizou. Na região norte, o programa Restauro abrange os 41,6 quilômetros da RSC-153 entroncamento com a ERS-332 entre Barros Cassal e Soledade.

A 21ª Pesquisa CNT de Rodovias avalia a evolução qualitativa da malha rodoviária, além de destacar as necessidades de investimentos das principais rodovias do país.

RECUPERAÇÃO

Em três anos o Governo do Estado, através da Secretaria dos Transportes restaurou/construiu mais de 2 mil quilômetros de estradas. Esse número foi possível junto a Empresa Gaúcha de Rodovias - EGR e ao Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem – Daer, através dos programas de Contrato de Restauração e Manutenção de Rodovias – Crema, Restauro, Acessos Municipais e Convênios.

Acessos Municipais

Nove acessos já foram concluídos e 21 estão em andamento. São eles: Boa Vista do Cadeado, Arroio do Padre, Braga/Campo Novo, André da Rocha/Nova Prata, Esmeralda, Tapejara/Santa Cecília, Feliz/Linha, Barra do Guarita e Maçambara.

Convênios

Já são 13 convênios concluídos com recursos do BNDES e um está em andamento. As cidades contempladas foram: Charrua, Cruzeiro do Sul, Entre-Ijuís, Júlio de Castilhos, Marcelino Ramos, Nova Roma do Sul, Nova Santa Rita, Rolante, Santo Ângelo, Tapejara, Santiago, Taquari e Vale do Sol.

Restauro

Com um investimento de R$ 264 milhões, o programa abrange 15 lotes de estradas somando 700,6 km de restauração completa das vias, deste montante, 400 km já foram recuperados.

Cremas

Em andamento a restauração de 1165,95 km de estradas através dos cremas Serra, Santa Maria/Cachoeira do Sul, Passo Fundo/Palmeira das Missões, Passo Fundo/Cruz Alta e Crema Erechim, que abrangem diversas regiões do Rio Grande do Sul.

Acordo de Resultados

Os programas integram o Acordo de Resultados 2017, assinado por todas as secretarias e vinculadas e que consiste no acompanhamento dos projetos definidos como prioritários para serem executados pelo governo do Estado. Os compromissos firmados envolvem o planejamento de indicadores de desempenho, ações e eficiência da gestão.

Essa rede de governança prioriza as demandas da sociedade com intuito de construir um governo mais eficiente na aplicação de recursos, mais ágil e menos burocrático, que, de forma transparente, dialogue com a população e entregue serviços de qualidade.